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Novelas Inesquecíveis – Duas Caras (2007)

      

        Um novo rosto e uma nova identidade mascaravam o grande vilão e protagonista de Duas Caras, trama do autor  Aguinaldo Silva, pós  fenômeno Senhora do Destino (2004) e que com uma favela como principal locação falou de educação, racismo, luta de classes, drogas, homossexualidade, especulação imobiliária e invasão de terras improdutivas – uma novela declaradamente politicamente incorreta.

        A história se inicia com  Adalberto Rangel (DaltonVigh) que nascido  chamado Juvenaldo em uma região pobre de Pernambuco., é vendido pelo próprio  pai   ainda criança para o forasteiro Hermógenes (Tarcísio Meira), para ajudá-lo em seus golpes. O garoto rapidamente aprendeu toda sorte de trapaças. Foi batizado de Adalberto e passou a rodar com Hermógenes pelas estradas brasileiras com uma suposta máquina de fazer dinheiro, várias identidades e uma bela lábia. Muitos anos se passaram quando Adalberto, já homem feito, presenciou um terrível acidente numa estrada do sul do país. Ao ver um casal morto, encontrou pacotes de dólares numa pasta, documentos e uma foto de uma moça, Maria Paula (Marjorie Estiano), supostamente a filha do casal, herdeira de uma grande fortuna.

Na pequena cidade de Passaredo, Maria Paula recebeu a notícia da morte dos pais por Adalberto. A dor arrebatadora e a tristeza só encontrou consolo naquele forasteiro sedutor. Ingênua e perdida, Maria Paula aceitou o carinho deste homem, ainda que todos desconfiassem do rapaz. Em pouco tempo, ela se entregou àquele forasteiro. Casamento, sonhos, comunhão de bens, procurações. Achando que construiria uma nova família, Maria Paula teve mais uma surpresa: Adalberto lhe roubou todos os seus bens. Da história, ficou apenas a vontade de reencontrar aquele homem para vingar-se. E um filho, que Adalberto nem ficou conhecendo. Maria Paula se viu então obrigada a tomar as rédeas de sua vida. E é em São Paulo que ela começou uma nova etapa, tornando-se uma mulher forte e batalhadora. Adalberto, agora milionário, e não podendo correr o risco de que alguém o reconhecesse. Submeteu-se a diversas cirurgias plásticas e, com a face completamente modificada, assumiu sua nova identidade: Marconi Ferraço – Importante dono de uma construtora.
Vários nordestinos que vieram trabalhar nesta  construtora e que ficaram desabrigados com sua falência, se negaram a deixar o local e encontraram apoio na figura de Juvenal Antena (Antônio Fagundes), chefe da segurança, que se juntou aos operários na luta por seus direitos. E foi num terreno baldio próximo à antiga obra que ergueu-se a Favela da Portelinha, um local onde Juvenal Antena não deixaria faltar nada para seus moradores. Só não eram permitidas drogas e violência. Quanto a isto, o carismático líder era irredutível.
Não muito longe da Portelinha, em um dos luxuosos condomínios da Barra da Tijuca, mora Branca (Susana Vieira), a dona da Universidade Pessoa de Moraes, e seu marido João Pedro (Herson Capri). Os dois têm uma rotina feliz e formam um casal visivelmente apaixonado. Branca recebe carinho e atenção e, exatamente por isto, nunca pensou que pudesse ser traída. E é da pior forma que descobre estar enganada: pelos jornais. Durante vinte anos, João Pedro se encontrou com Célia Mara (Renata Sorrah), com quem vivia outra grande história de amor. No passado, quando ainda eram adolescentes, ela se entregou para João Pedro e chegou até a se tornar sua noiva, mas o rapaz rompeu o relacionamento para se casar com Branca e colocar o antigo sonho de montar uma universidade em prática. Apaixonado pelas duas mulheres, ele deu um jeito de reatar com Célia Mara – mesmo ela tendo se casado com outro homem – e manteve os dois relacionamentos por vinte anos.
 Célia Mara ao tentar  ajudar a filha que sofre de dislexia, estudando com ela para o vestibular, acaba se animando a também fazer o concurso. O que nem ela imaginava é que sua inteligência a destacaria dos outros alunos e a tornaria notória na universidade, para desgosto de Branca. O destino fará com que as duas dividam novamente o mesmo espaço e, futuramente, as atenções de Macieira (José Wilker).
E a filha de Branca e João Pedro, a bela Silvia (Alinne Moraes), retornou para o Brasil na ocasião da morte do pai, vinda de Paris onde estava estudando. Mal sabia ela que encontraria aqui um grande amor e mais uma desgraça: Marconi Ferraço  (Dalton Vigh).

        Com já era de se esperar,  Duas Caras se viu em meio a várias polêmicas, inclusive com o ministério público, que reclassificou a trama, principalmente por causa da alto dose de sensualidade que envolvia a história de Alzira, a personagem da Flávia Alessandra, que era enfermeira e dançarina de pole dance.
        A trama popularizou o pole dance e na primeira e inesquecível cena em que Flávia Alessandra dá uma show na na pista boate na pele da Alzira performando,  a audiência explodiu e  atriz foi alçada ao posto de grande símbolo sexual. No auge da sua beleza, Flávia  se entregou  total a personagem e apareceu em pleno horário nobre praticamente só de tapa-sexo. Depois da reclassificação da trama, a personagem passou a aparecer mais vestida, mas a única vez valeu a pena.

        AntônioFagundes, na pele do Juvenal Antena, que representava uma milícia fictícia dentro da Favela da trama, foi o grande destaque da novela, tanto que acabou ofuscando o herói romântico Evilásio, vivido pelo Lázaro Ramos, e  isso enfraqueceu a percepção do público sobre o embate entre a legalidade  e a marginalidade, no qual os dois personagens eram os pilares representativos.

        Nossa saudosa Marília Pêra também marcou a trama como a inesquecível perua Gioconda, que em meio ao seus devaneios, depois de ser protagonista de um assalto na trama  e um sonoro – Basta! Se transformou em um alto falante contra a violência e falta de segurança no Brasil. A Atriz  foi eleita pelo Prêmio Contigo a melhor atriz coadjuvante do ano de 2007, e simplesmente não foi receber o prêmio. A atriz alegou que construiu sua carreira em cima de  personagens importantes e não aceitava o rótulo de “Coadjuvante” para a Gioconda de Duas  Caras.

        Marjorie Estiano ganhou a protagonista da trama depois do  destaque na trama de Páginas da Vida, um ano antes,   e a recusa de Carolina Dieckmann e Mariana Ximenes. A Atriz foi bombardeada de críticas negativas, mas pelo perfil da personagem do que  pelo seu desempenho propriamente dito. No final o público aplaudiu Maria Paula, quando esta se vinga de Ferraço e depois o perdoa.

        Alinne Moraes na pele da vilã Sílvia,  deu um show de caricaturismo com as maldades e  patologia da personagem,  com   franja  e figurinos que virou moda.
        A tão aguardada dobradinha Susana Vieira e Renata Sorrah, sucesso em Senhora do Destino, acabou não se repetindo com  Branca e Célia Mara  em Duas Caras. Mesmo protagonizando vários embates, pela direção da universidade da trama, o sucesso junto ao público ficou muito aquém.
        Aline Barros teve sua canção “Recomeçar” com um dos temas nacionais  de Duas Caras. A Música embalava o núcleo evangélico da trama. Foi a primeira vez que uma cantora gospel figurou numa trilha sonora de novela global.
        Devido a reclassificação da trama, o autor Aguinaldo Silva foi avisado pelo diretor Wolf Maia que a boate, um dos núcleos da trama,  teria que desaparecer. Para isso aconteceu uma explosão na boate e criado a figura do sufocador, que atacava mulheres na calada da noite na vielas da Favela da Portelinha. No  último capítulo, Geraldo Peixeiro, o personagem do ator e diretor Wolf Maia,  foi revelado ser o misterioso personagem.

        Outras tramas paralelas às vilanias de Ferraço e a Favela da Portelinha ganharam destaque em Duas Caras como: o inusitado trio formado por Dália (Leona Cavalli), Heraldo (Alexandre Slaviero) e o homossexual Bernardinho (Thiago Mendonça); a união inter-racial entre Evilásio e Júlia, personagens do Lázaro Ramos e Débora Falabella; filha do advogado racista Barretão, vivido pelo Stênio Garcia, e posteriormente seu filho, Barretinho (Dudu Azevedo), que se envolve com a empregada da família, Sabrina (Cris Vianna), também negra;  e a trama do  personagem Jojô (Wilson dos Santos), que todos achavam ser homossexual, era casado com a cantora Eunice, a Diva (Gottscha), e pai de dois filhos. Ele fingia ser gay porque achava isso bom para o seu negócio. O público fica sabendo da verdade meses antes do fim da novela.

        A novela teve várias participações especiais com  Vera Fischer, Laura Cardoso  e ainda vários outros como convidados da escola de samba Nascidos da Portelinha ou do restaurante Castelo de São Jorge. Entre eles, o cantor e compositor Celso Fonseca; o ator Francisco Cuoco; o roteirista Jean Wyllis (ganhador do BBB 5); a atriz Juliana Paes; os músicos Martinho da Vila, Monarco e Paulinho da Viola; o ator Tony Ramos e a esposa, Lidiane; e integrantes da Velha Guarda da Portela.
        Duas Caras foi a primeira novela da Globo totalmente gravada em alta definição e a que quebrou depois de anos de tradição o costume de se encerrar a novela numa sexta-feira e reprisar o capítulo final no sábado. A novela apresentou o penúltimo na sexta dia 30.05.2007 e o último no sábado dia 31.
        No auge das polêmicas da trama, Aguinaldo Silva anunciou que se afastaria de Duas Caras para cuidar de problemas pessoais. O anuncio causou um rebuliço na imprensa, elenco e produção da trama, surgindo a notícia de que Aguinaldo havia sido demitido. Praticamente uma semana depois do anuncio,  o autor que não pode viajar para Portugal devido a problemas com o passaporte, voltou aos trabalhos da trama como se nada tivesse acontecido.
        A trama veiculou algumas ações sociais em seus entrechos,  como a campanha contra a dengue , mostrando Juvenal Antena cobrando da comunidade  ações de prevenção do mosquito; a dislexia – dificuldade de leitura, escrita e soletração através da personagem Clarissa, vivida pela  Bárbara Borges e o Alcoolismo, através do personagem Zé da Feira (Eri Johnson) que fazia a esposa Amélia (Josie Antello) padecer.

        Duas Caras foi considerada uma novela revolucionária entre as tramas globais por se afastar dos moldes tradicionais vilões x mocinhos. A história fez o público torcer pelo final feliz do vilão, Marconi Ferraço (Dalton Vigh) com a mocinha Maria Paula (Marjorie Estiano), fazendo a Globo lançar uma pesquisa no site da novela  indagando o público sobre que final preferia. Aguinaldo Silva claro, teve que ceder aos apelos do público  e criou um final espetacular para o casal, que mesmo com Maria Paula se vingando de Ferraço,  o perdoa e o final feliz é selado. A cena em que eles se encontram na praia marcou o final da trama e a história da teledramaturgia com picos de audiência.
        Foi a partir de Duas Caras que alguns autores começaram a transformar vilões que ganhavam empatia junto ao público,  em vilões que com a redenção conquistavam o posto de grandes  protagonistas. Tal qual acontecera antes com o Renato Villar (Tarcísio Meira) em Roda de Fogo (1986) do Lauro César Muniz e em 2013 com o Félix (Mateus Solano) em Amor à Vida, do Walcyr Carrasco.
        A redençao crível de Ferraço, e a personalidade complexa dos personagens centrais de Duas Caras, que nem eram tão bons ou tão maus ao extremo,  fizeram da trama um sucesso de audiência,   e é considerada uma das tramas melhores roteirizadas e escritas já apresentadas pelo autor Aguinaldo Silva.
Ficha Técnica

Novela do Autor Aguinaldo Silva
Direção Geral: Wolf Maia
Elenco:
DALTON VIGH – Adalberto Rangel / Marconi Ferraço
MARJORIE ESTIANO – Maria Paula Fonseca do Nascimento
ANTÔNIO FAGUNDES – Juvenal Antena (Juvenal Ferreira dos Santos)
SUSANA VIEIRA – Branca Maria Barreto de Moraes
JOSÉ WILKER – Francisco Macieira
RENATA SORRAH – Célia Mara de Andrade Couto Melgaço
ALINNE MORAES – Maria Sílvia Pessoa de Moraes Barreto
LÁZARO RAMOS – Evilásio Caó
DÉBORA FALABELLA – Júlia de Queiroz Barreto
STÊNIO GARCIA – Paulo de Queiroz Barreto (Barretão)
MARÍLIA PÊRA – Gioconda de Queiroz Barreto
BETTY FARIA – Bárbara Carreira
MARÍLIA GABRIELA – Guigui (Margarida Maria dos Anjos)
FLÁVIA ALESSANDRA – Alzira Correia
ÂNGELO ANTÔNIO – Dorgival Correia
CACO CIOCLER – Claudius Maciel
MARCOS WINTER – Narciso Telerman
RODRIGO HILBERT – Ronildo Mendes (Guilherme MacKenzie Salles Prado)
WOLF MAYA – Geraldo Peixeiro
FLÁVIO BAURAQUI – Ezequiel dos Santos
NUNO LEAL MAIA – Bernardo da Conceição
MARA MANZAN – Amara
THIAGO MENDONÇA – Bernardinho
LEONA CAVALLI – Dália Mendes
OTÁVIO AUGUSTO – Antônio José Melgaço
JULIANA KNUST – Débora
PAULO GOULART – Heriberto Gonçalves
LETÍCIA SPILLER – Maria Eva Monteiro Duarte
OSCAR MAGRINI – Gabriel Duarte
ERI JONHSON – Zé da Feira (José Carlos Caó dos Santos)
SHERON MENEZES – Solange Couto Ferreira
JÚLIO ROCHA – João Batista da Conceição
ARMANDO BABAIOFF – Benoliel Batista da Conceição
JÚLIA ALMEIDA – Fernanda Carreira
ALEXANDRE SLAVIERO – Heraldo Carreira
RICARDO BLAT – Pastor Inácio Lisboa
CHICA XAVIER – Dona Setembrina dos Santos
IVAN DE ALMEIDA – Misael Caó
GUIDA VIANNA – Lenir
DUDU AZEVEDO – Barretinho (Paulo de Queiroz Barreto Filho)
CRIS VIANNA – Sabrina
BÁRBARA BORGES – Clarissa de Andrade Couto Melgaço
GUILHERME GORSKI – Duda (Eduardo Monteiro)
WILSON DE SANTOS – Jojô (Josélio Bezerra Pinto)
JOSIE ANTELLO – Amélia
SUSANA RIBEIRO – Edivânia
JULIANA ALVES – Gislaine
DÉBORA NASCIMENTO – Andréa Bijú
ADRIANA ALVES – Morena (Condessa de Finzi-Contini)
LUGUI PALHARES – Carlão
CRISTINA GALVÃO – Lucimar
JACKSON COSTA – Waterloo de Sousa
DÉBORA OLIVIERI – Adelaide
ROBERTO LOPES – Gilmar
PAULINHO SERRA – Ignácio Guevara
DIOGO ALMEIDA – Rudolf Steinzel
MARCELA BARROZO – Ramona Duarte
SÉRGIO VIEIRA – Petrus Duarte
THAÍS DE CAMPOS – Claudine
VIVIANE VICTORETTE – Nadir
ADRIANO GARIB – Silvano
GLÁUCIO GOMES – Mariozinho Pedreira
TECA PEREIRA – Nanã
DANI ORNELLAS – Josiane
ERNESTO XAVIER – Clementino
PAOLA CROSARA – Rebeca
as crianças
GABRIEL SEQUEIRA – Renato Fonseca do Nascimento
LUANA DANDARA – Manu (Manuela Correia)
LUCAS BARROS – Dorginho (Dorgival Correia Junior)
RAFAELA VICTOR – Míriam 
1ª fase
TARCÍSIO MEIRA – Hermógenes
HERSON CAPRI – João Pedro de Moraes
SÉRGIO VIOTTI – Manoel de Andrade Couto
VANESSA GIÁCOMO – Luciana
ERIBERTO LEÃO – Ítalo Negroponte
TOTIA MEIRELLES – Jandira
FÚLVIO STEFANINI – Waldemar Nascimento
BIA SEIDL – Gabriela Nascimento
CARLOS VEREZA – Helmuth (fazendeiro enganado por Adalberto)
IDA GOMES – Dona Frida (sogra de Helmuth)
LAURA CARDOSO – Alice (mãe de Juvenaldo / Adalberto Rangel / Marconi Ferraço)
JAVIER GOMEZ – Dr. Hidalgo (médico que faz a cirurgia plástica em Adalberto)
EVERALDO PONTES – pai de Juvenaldo / Adalberto
ANDRÉ LUIZ FRAMBACH – Juvenaldo / Adalberto (criança)
BERNARDO MESQUITA – Juvenaldo / Adalberto (adolescente)
CAROL HOLLANDA – Bárbara Carreira (jovem)
e
ADRIANO DÓRIA – Marcha Lenta (mecânico na oficina de Antônio)
ALEXANDRA MARTINS – Daniela (responsável pela academia de ginástica onde Alzira dá aulas de pole dance)
ALEXANDRE DA COSTA – homem que repassa as musicas de Zé da Feira
ALEXANDRE LIUZZI – Dagmar (mecânico na oficina de Antônio)
ÁLVARO ABRÃO – Henrique (agenciador de Alzira como dançarina de pole-dance)
ANA KAROLINA LANNES – Sofia (filha de Ítalo e Luciana)
ANNA COTRIM – Telma
ANA LUIZA FOLLY – diretora da escola em que Renato estuda
ANDRÉ LUIZ LIMA – Zangado (capanga de Juvenal na Portelinha)
ANTÔNIO FIRMINO – Apolo (mecânico na oficina de Antônio)
BABU SANTANA – segurança da uisqueria
BETO QUIRINO – Mestre (capanga de Juvenal na Portelinha)
BETTY LAGO – Soraya (madame que é assaltada por Ronildo)
BIA FERES – amiga de Ramona na universidade
BIA MUSSI – Janete (secretária de Ferraço)
BRANCA FERES – amiga de Ramona na universidade
BRUNA GUERIN – cantora da uisqueria
BRUNO MELLO – dono do bar
BRUNO PADILHA – Heitor
CARLOS MACHADO – Siqueira (funcionário da GPN)
CARLOS VIEIRA – Queiróz
CÉSAR AMORIM – Soneca (capanga de Juvenal na Portelinha)
CLÁUDIA BORIONI – mãe da Débora
CLÁUDIO CINTI – Antônio
CRISTIANE MACHADO – Maria Helena (aluna na universidade)
DIEGO BECKER – Jorginho (cobrador da van de Geraldo Peixeiro)
EDMO LUÍS – Gavião Sereno (locutor da Portelinha)
ED OLIVEIRA – seqüestrador de Branca
EDUARDO LARA – Frango Veloz (contínuo na empresa de Ferraço)
ELÍSIO LAGES – Ulisses
ELIZABETH GASPER – Maria Beatriz Monteiro de Oliveira (amiga socialite de Gioconda e Lenir que se engaja no Movimento Chega)
FAFY SIQUEIRA – Amora (irmã de Amara)
FÁTIMA MONTENEGRO – Tanajura (dançarina na uisqueria)
FELIPE SANCHES – Bené
FERNANDA CAETANO – Francine
GILBERTO MIRANDA – Divaldo (motorista da van de Geraldo Peixeiro)
GISELE WERNECK – Aurora (aluna na universidade)
GOTTSCHA – Eunice, a “Diva” (mulher do Jojô)
GUILHERME DUARTE – Zidane (mecânico na oficina de Antônio)
HUGO RESENDE – Mateus (motorista de Gioconda no início / funcionário do motel que transou com Silvia)
HUMBERTO GUERRA – Feliz (capanga de Juvenal na Portelinha)
ILVA NIÑO – Risoleta (mulher que sabe do passado de Barreto)
ISABELA LOBATO – Heloísa (secretária da reitoria)
ÍSIO GHELMAN – empresário dono da construtora GPN
JACKSON ANTUNES – ministro
JAQUELINE FARIAS – dançarina da uisqueria
JORGE COUTINHO – Celestino (pai de Sabrina)
JUAN ALBA – Delegado Silva (procurado por Sílvia para prender Ferraço)
JULIANA FREIRE – Ramona (criança)
JÚLIA STOCKLER – aluna da universidade
KELLY JABOUR – decoradora da compradora da casa de Maria Paula no sul
LADY FRANCISCO – Odete (amiga socialite de Gioconda e Lenir que se engaja no Movimento Chega)
LAURA PROENÇA – Salete Costa, a “Vesga” (dançarina na uisqueria)
LEANDRO LAMAS – Atchim (capanga de Juvenal na Portelinha)
LEANDRO RIBEIRO – Osvaldo (motorista de Branca)
LIONEL FISCHER – Dr. Arnaldo
LUCIANA BARBOSA – Priscila (amiga da Gislaine)
LUCIANA PACHECO – Denise (dançarina na uisqueria)
MARCOS HOLANDA – Dunga (capanga de Juvenal na Portelinha)
MARILICE COSENZA – Socorro (dançarina na uisqueria)
MATHEUS COSTA – Leone (filho de Ítalo e Luciana)
MAURÍCIO GONÇALVES – Afonso Henriques
MONIQUE LAFOND – Celinha (amiga socialite de Gioconda e Lenir que se engaja no Movimento Chega)
MUNIR KANAAN – Mosquito
NATASHA STRANSKY – Bijuzinha (irmã de Andréa Bijú)
PAULO CÉSAR PEREIO – Lobato
PAULO VESPÚCIO – chefe dos capangas de Lobato que tentam matar Guigui – 1ª fase)
PEDRO LUCAS LOPES – Petrus (criança)
PIETRO MÁRIO – Fernando Pereira Salles Prado (pai de Ronildo)
PRAZERES BARBOSA – Shirley (empregada de Maria Eva)
RAPHAEL MARTINEZ – Elvis (barman da uísqueria)
RAPHAEL RODRIGUES – Bruceli (vice na chapa de Ramona pelo diretório acadêmico da UPM)
RAQUEL FUINA – Vitória (dançarina na uisqueria)
ROGÉRIA – Astolfo
RUTH DE SOUZA – Nena (tia de Ronildo)
SELMA EGREI – compradora da casa de Maria Paula no sul
SÉRGIO MONTE – Dengoso (capanga de Juvenal na Portelinha)
SILVIO POZATTO – empresário que empresta dinheiro para a ONG da Condessa
SIMONE DEBET – Neli
SYLVIA MASSARI – Graça (repórter que cobre morte de João Pedro de Moraes)
TAIGUARA NAZARETH – Miguel (noivo de Sabrina)
THATIANIE MANZAN – Vilma (beata evangélica)
TINA KARA – Lavínia
VERA FISCHER – Dolores Maciel (fotógrafa do calendário dos mecânicos)
WENDELL BENDELACK – João Fuleiro
WERNER SCHÜNEMANN – Humberto Silveira
ZÉ LUIZ PEREZ – Zé Preguiça
VICTOR PECORARO – Marcello (rapaz do passado da Condessa)
Exibição: 1º de Outubro de 2007 à 31 de Maio de 2008
Capítulos: 210

Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
Pesquisa : Wikipédia.com.br www.memoriaglobo.com.br

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A Electra Mancini de “ Família é Tudo ”         Não sabemos se ela é vilã ou mocinha ainda de Família é Tudo, a novela das sete   do Daniel Ortiz , mas o certo   é que Juliana Paiva   está a frente de   mais uma protagonista em sua carreira mostrando que    é uma dos nomes fortes da sua geração, e não a toa já merecia uma homenagem aqui há tempos.         Nascida no Rio de Janeiro, Juliana Paiva começou sua carreira nas artes,   no teatro   amador   em Fortaleza – CE , quando seu pai foi transferido de trabalho.         Seu   primeiro trabalho televisivo   já foi na Rede Globo , numa participação na novela   Viver a Vida , em   2009, do Manoel Carlos , e ainda no mesmo ano viveu a personagem Beth em Cama de Gato , da Dupla ThelmaGuedes e Duca Rachid .           Sua beleza, carisma e muito   talento logo foram   percebidos e,   a cada novo personagem ganhava   a empatia do público e boas críticas da imprensa. Em 2010, quando interpretou a Val no remake de Ti Ti Ti , da Maria

Uma Saudade - Elias Gleiser (1934 / 2015)

O Sr. Manel de “ Direito de Amar ”   e o   Frei José   de “ Sinha Moça ” ambas em reprise no Viva         Que saudades do nosso eterno   Bonachão! Elias Gleiser nos deixou há quase 10 anos, e cada nova trama   com a participação   dele que volta em reprise não tem como não se emocionar com   sua interpretação e quase incorporação do personagem.         Atualmente ele pode ser visto em 2 reprises   do Canal Viva - O Sr. Manel em Direito de Amar (1986)   e o   Frei José   de Sinhá Moça (2006).             O Ator tem um currículo recheado por mais de 50 personagens  em novelas minisséries e especiais, e os tipos bonachões sempre foram a característica principal de muito deles, assim com os    avôs de sangue ou postiços em várias novelas.               Tenho ótimas    lembranças do ator  em personagens que marcaram minha infância como  o Pedrão de Livre para Voar (1984),   o Donato Orsini de  Fera Radical  (1988) ambas     do  Walther Negrão ; O Jairo de  Tieta   (1989) do  Agu